domingo, 27 de março de 2011

Freud e a Psicanálise


Movido pelo interesse na descoberta de um tratamento para pessoas com problemas neuróticos e histéricos, Freud escutava os seus pacientes. Ao ouvi-los, Freud acreditava que os problemas de cada indivíduo estavam relacionados com a inaceitação cultural, ou seja, os desejos eram reprimidos e como que “enviados” para o inconsciente. Eram muitas as vezes em que verificava que muitos dos desejos reprimidos dos pacientes se tratavam de fantasias de natureza sexual. Foi então que, após estudos e investigações, surgiu a Psicanálise. Esta consistia em que o analisado fosse levado a dizer tudo o que lhe viesse à cabeça (associação livre). Era aqui que surgiam as angústias, os sonhos, as aspirações, as motivações, as experiências de vida. Era assim que Freud conseguiria alcançar o inconsciente. Deste modo, Freud acreditava conseguir aceder ao inconsciente dos seus pacientes, numa altura em que eles se encontravam relaxados, num ambiente “seguro” e onde lhes era proposto dizer tudo o que pairasse nas suas mentes. A Psicanálise é então um procedimento baseado na investigação de processos mentais, que são inacessíveis por qualquer outro método de investigação. Esta abrange 3 áreas:
  • ·         Um método de investigação da mente e o seu funcionamento
  • ·         Um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humanos
  • ·         Um método de tratamento psicoterapêutico
O contributo de Freud com a Psicanálise foi inegável. O choque moral provocado pelas suas descobertas fez com que a sociedade repensasse muitos dos tabus e preconceitos existentes relativos à sexualidade, e mostrou a importância do papel do inconsciente dinâmico.

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